quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

2014. Yay!

Existe alguma cura para a tristeza? Assim daquelas que nos moi a alma, assola o coração, compulsa as lágrimas e inibe todo e qualquer apetite? E não me digam alcool, por favor... Porque esse sujeito apenas adia, não cura...alías, traz à colação outro mal (menor, sim): a ressaca. Entrei no novo ano com os dois pés, para não haver desequilibrios e os ter bem assentes no chão. E de óculos, para ver melhor e não ter a visão turva por ilusões. Das duas uma, os óculos ou resultaram muito bem, ou então não. Ás vezes o que parece sem sentido, acaba por fazer todo o sentido, mas neste caso não consigo perceber que sentido é esse... ou será que não quero ver? Será que hoje está tudo à minha vista, clarinho como a água das Maldivas, e daí o meu estado? A aceitação custa, a realidade é dura. Engraçado como um dia, ou apenas horas, podem fazer tanta diferença, acontecer tanto e ao mesmo tempo não acontecer nada. Haver mudanças em mim porque nada mudou. Ainda ontem a música que tocava nas minhas colunas era a "Happy" do Pharrell. Ainda ontem, e no entanto, já foi no ano passado.
Retrospectiva de 2013? Not good... Sempre tive a ideia que a seguir a um ano mau, o seguinte seria bom. Mas o meu ano mau já tinha sido em 2012... E 2013 definitivamente não foi bom. "ah então 2014 é que te vai mesmo correr bem!". Faz lembrar quando aposto na roleta, que depois de sairem muitos "pretos", tenho a certeza que a bolinha vai calhar num número vermelho. E não calha...Então é a seguir! E a bolinha continua a sua tendência no "preto". E será que a vida não é mesmo assim? Jogo de fortuna ou azar? Olha, sei lá! Só sei que nada sei, e quanto mais escrevo mais dúvidas me surgem. É esse o meu mal, pensar tanto? Porque "Amar é a eterna inocência e a única inocência é não pensar". Será que podemos ser assim tão inocentes? Eu não, porque sou mais inteligente quando sou racional...(e mesmo assim sou burra à força toda).

2014, please be good to me.

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