sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Coisas que me irritam um bocadinho #3

O interesseirismo das pessoas. Têm uma semelhança com as referidas anteriormente aqui: a bipolaridade de comportamento. Mas estas, é conforme lhes for mais conveniente. Habitualmente, estão pouco sensiveis aos problemas alheios, pois não lhes toca a elas. Ouvem queixumes com ouvidos de velhotes que combateram no ultramar, surdos por rebentamento de granadas e minas, ou seja, muito pouco. Se pedes ajuda, nunca dá muito jeito e fica para "depois". Mas, eis que, quando por obra de um destino irónico (ou então simplesmente porque calha a todos, mais dia menos dia), precisam de ajuda. Aí, como que por artes mágicas, já não tem artroses nos dedinhos (como quando é para responder) e já conseguem mandar mensagens, numa tentativa (falhada) de demonstrar interesse. Sim, falhada, porque nota-se a léguas quando as atitudes passam do 8 ao 80, significa que há algo na manga, aí vem pedido de favor. E o que apetece fazer? Pagar na mesma moeda. E o que se faz? Ajuda-se. Porque no fundo (lá bem nas catacumbas do meu ser) sou boa pessoa. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Um pedido sério

Por favor retirem-me o cartão multibanco. Os três, aliás. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Coisas que me irritam um bocadinho #2

Pessoas que são muito amigas, muito simpáticas, amorosas pa xuxu, mas quando é preciso, é cada um por si. São aquelas que mais rapidamente te apontam o dedo, se com isso se livrarem. É nos apertos que elas se revelam. Não é a lei do mais forte, é a lei do mais "esperto".

Para ti.

Acho que devias ponderar seriamente a nossa relação. Tudo bem que me desleixei e dei uma pausa nos meses de sol e calor, porque tinha mais com que me entreter, assumo que te menosprezei, mas pensa lá bem se a culpa também não foi tua. És egoísta e ciumento, absorves-me a bateria toda e eu fico incontactável para o resto do Mundo, e eu não me posso dedicar só a ti. Não dá. Bem sabes que os últimos minutinhos do meu dia, mesmo antes de adormecer, eram só teus, e mesmo isso conseguiste arruinar. Já é raro ter prazer neste teu jogo adocicado, azedou. Congelaste o clima entre nós, já perdi a conta ao tempo que se passou desde que me deste a última alegria. Assim não consigo perpetuar a relação. A culpa não é minha, é tua. Estou saturada, já nem as bolinhas pretas me causam brilho nos olhos, ou borboletas no estômago. Não me deixas passar o nível 425. Ou reiteras a tua atitude, ou sinto-me impelida a eliminar-te de vez da minha vida, Candy Crush.


A ter presente.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Coisas que me irritam um bocadinho

Bebé recém-nascido. Não, os bebés recém-nascidos não me irritam. Mas a necessidade das outras pessoas arranjarem semelhanças com a mãe ou com o pai. Que raio, ou tem poderes de previsão do futuro, ou precisam urgentemente de marcar consulta no oftalmologista para ver essa graduação, ou então, é apenas parvoice, vá. Acho que vou pela última. Epah, o bebé não se parece com ninguém, aliás, parece, mas é com milhões de outros bebés. Porque com um adulto não é. Eu não estou a dizer que os bebés são todos iguais, não. Mas qual a necessidade ou utilidade de andar a dizer que tem os olhos da mãe ou o nariz do pai? As feições mudam e vão mudar. Ou será um jogo de adivinhação? Ou tentativa de agradar? Não tem nada mais bonito para dizer? Bem sei que se há coisa que baba uma mãe é dizer "ohhhhhhhhhhhhh é igualzinha a tiiiiiiiiiiiii" (imaginem a entoação). Não enganem as mães pahh. Digam só que é muito bonito e está bom! Já vi acontecer: andarem a fazer propaganda que o bebé era copy paste da mãe e depois vai-se a ver e afinal uns meses depois já é copy paste do pai. Deixem-se disso. 




quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O problema não és tu, sou eu. É um cliché. Mas também é verdade. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A minha gata quer matar-me do coração

Não me ouviu chegar e não me veio receber à porta Fiquei em pânico 47 segundos a pensar em que tragédia lhe teria acontecido desta vez. Parece que afinal estava apenas enfiada dentro da minha cama em sono profundo. 

Estou com dúvidas existenciais.

Posto isto, vou me enrolar no sofá, eu e uma manta ou edredon (ainda vou decidir), a ver Walking Dead (sempre dá para alegrar o espírito e deambular o pensamento em coisas mais triviais como o fim do mundo com zombies, e como que raio esperam dar um final brilhante à série quando metendo zombies o prognóstico nunca é favorável) e comer chocolate ou gelado (também ainda não me decidi). 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Acordar antes dos 2 digitos não é hora

Costumava ser a minha cena. Há uns anos atrás, nos tempos de faculdade...Agora acordo as 7:20 de segunda a sexta-feira. E ao sábado? Uiii ao sábado só não é por tortura porque é por gosto. Se bem que uma coisa não impede a outra... Ao sábado acordo mais cedo ainda.Para aula de equitação. Fazendo as contas, só me resta o domingo para dormir. Já disse o quanto gosto de dormir? 

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Dilemas sérios da vida

Porque é que, quando menos posso e tenho para gastar (sou uma pessoa que se auto-limita) (às vezes não sou muito eficaz) (eu auto-desautorizo-me também), é quando mais se acentua a minha veia consumista? Dá-me assim umas ânsias. O inferno tenta-me.  Assim sendo, talvez deva ser de ponderar inabilitarem-me por prodigalidade, por me mostrar incapaz de reger convenientemente o meu património.  (art. 152.º do Código Civil, para quem quiser tomar medidas). Agora assim de repente era um iPhone 5s Silver (olha eu tão modesta que nem quero o último modelo) (se calhar não sou assim tão pródiga) (até sou uma pessoa comedida), uma Michael Kors, e uns quantos relógios. E um iPad. Que nem sei bem para que queria um iPad. Mas é fofo.

(Este foi um post profundamente fútil e materialista. Mas eu juro que sou mais do que isso. A sério.)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

sábado, 1 de novembro de 2014

Welcome November

So nevermind the darkness
We still can find a way
'Cause nothing lasts forever
Even cold November rain.