segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Da leviandade do amo-te

Hoje em dia o amo-te está banalizado. Eu faço a minha cota parte no sentido contrário. Fruto da minha enorme sensibilidade passional (not), na minha decrescente confiança e capacidade em confiar em outrém, e no consequente medo de rejeição. São traumas. Já o disse, sim, e onde foram parar? Não consigo explicar, é algo que já não me diz muito. Tive uma relação de 2 anos em que nunca tal palavra foi por mim proferida. Já ouvi dizer que foi por não o ter sentido. Eu acho que senti. Simplesmente nunca o consegui dizer (nesse último relacionamento), o que de simples, na verdade, não tem nada. Simples é dizer da boca para fora, dizer à toa. É pena. Se calhar é porque sou do contra, enquanto que tanta gente o anda a distribuir como folhetos da Meo ou do professor Xibanga, não me sinto impelida a tal. Pronto. Não é defeito, é feitio, pode ser?



1 comentário:

Anónimo disse...

Mais cedo ou mais tarde vais dizê-lo, e acho bem porque precisamente por não ser uma palavra banal, toda a gente gosta de a ouvir...até tu!!!

D*