sexta-feira, 4 de julho de 2014

A eterna Insatisfação

Será que o ser humano tem propensão a ser um eterno insatisfeito? Eu explico. Por vezes dou por mim a só querer o inalcançável. Ou seja, quando algo está à mão, I don't give a sh*t. Se por acaso se torna indisponível ou mais difícil, magicamente me desperta interesse e me transtorna pela impossibilidade que se me apresenta. Será que só quero o que não posso ter? Se assim for é problema-grave-a-ser-tratado-com-altas-drogas-e-extensas-horas-de-psiquiatria. Sempre fui fã da frase "Quando consegues o que queres, será que ainda queres o que conseguiste?", no entanto nunca a tinha aplicado a mim. E realmente as situações mais marcantes são as tentativas frustradas, em detrimento das em que sou bem sucedida. Falando especificamente de gajos, os que mais me traumatizaram, foram os que me trataram mal, rejeitaram, ou não me corresponderam. Claro que também está presente outro motivo para tal, nessas duas situações não tive explicação, justificação, nem compreendo o que se passou. Portanto o vazio que o desconhecimento deixa pesa bastante para o trauma. (Isto sou eu a fazer uma instrospeção). Mas relativamente ao último, apelidado carinhosamente de "burro", tenho agora quase a certeza que foi isto que se passou. Perguntaram-me o que me despertou interesse, e eu não sei responder. Não tem conversa suficientemente interessante, bate mal como a merd*, não tem beleza de fazer soltar suspiros, é traumatizado a vários níveis, e nunca sequer me fez convites para sair (minto, fomos uma vez ao cinema, uhhh), deixava de responder às mensagens durante dias. Não valia sequer o tempo que perdi com ele. Então porque andei a penar por essa alminha?


A música que ilustra o meu distúrbio.

 



Sem comentários: