terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Negação. Raiva. Negociação. Depressão. Aceitação.

Pensava eu que estava no penúltimo estágio, e que não tardava a completar todo o processo e a seguir com a minha vidinha. Pelos vistos não, fiquei confusa e às tantas ainda nem passei da primeira fase. Ou então realmente já estava no final de todo o processo mas trocaram-me as voltas e voltei ao início, tipo Monopólio. Domingo aconteceu-me uma cena que me fez perceber isto. Ora, sem querer apaguei as mensagens todas que tinha no telemóvel. Paniquei. Aliás, primeiro fiquei em choque e de boca aberta a olhar para o dito cujo (lá está a tal fase da negação "Eu não acabei de fazer isto!"). Depois pensei "Pronto, é da maneira que fica resolvido, fresh start. É o destino. Assim também não ando a ver mensagens antigas que não servem para nada a não ser para pensamentos desviantes." Pois, chamo-lhe destino ou chamo-lhe trambolhice. Tentei, juro que tentei. Uns bons 15 segundos. Mas sou daquelas pessoas que gosta de ir ver as mensagens e as conversas, estupidez de gaja provavelmente, não vejo gajos com esses comportamentos. Normalmente só apago as mensagens quando troco de telemóvel e não posso evitar, está mal, pois está. Exteriormente consigo cortar o vínculo facilmente, mas no meu íntimo não... Mas claro que foi muito repentino e eu não me conformei, não consegui aceitar de ânimo leve, burra burrinha como só eu. E o iPhone é aquela coisa maravilhosa que apesar de ser ridiculamente fácil apagar um conjunto de mensagens, também é possível recuperá-las através do iCloud e iTunes. Infelizmente né. Era mais simples se não as tivesse conseguido recuperar. E foi assim que descobri que voltei à negação.

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