quinta-feira, 3 de abril de 2014

Aos olhos de quem vê

Louvo quem gosta de mim no meu pior... Naqueles dias que estou com um ar de cadela, depois de noites mal dormidas, dias mal passados, em que o exterior manifesta o que transtorna o interior. E quando há transtorno interior, pouco importa o que visto ou como se encontram o meu cabelo ou as minhas unhas, é bem verdade que os estados de espírito influenciam a nossa apresentação visual. São pormenores que pouco interessam nesses momentos, não há espaço para eles. Cai em esquecimento que esses "pormenores" fazem toda a diferença. Que temos que gostar de nós. Porque nestas alturas nem eu gosto de mim, aliás, desgosto tanto de mim que nem quero saber de mim.

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