terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Negação. Raiva. Negociação. Depressão. Aceitação.

Pensava eu que estava no penúltimo estágio, e que não tardava a completar todo o processo e a seguir com a minha vidinha. Pelos vistos não, fiquei confusa e às tantas ainda nem passei da primeira fase. Ou então realmente já estava no final de todo o processo mas trocaram-me as voltas e voltei ao início, tipo Monopólio. Domingo aconteceu-me uma cena que me fez perceber isto. Ora, sem querer apaguei as mensagens todas que tinha no telemóvel. Paniquei. Aliás, primeiro fiquei em choque e de boca aberta a olhar para o dito cujo (lá está a tal fase da negação "Eu não acabei de fazer isto!"). Depois pensei "Pronto, é da maneira que fica resolvido, fresh start. É o destino. Assim também não ando a ver mensagens antigas que não servem para nada a não ser para pensamentos desviantes." Pois, chamo-lhe destino ou chamo-lhe trambolhice. Tentei, juro que tentei. Uns bons 15 segundos. Mas sou daquelas pessoas que gosta de ir ver as mensagens e as conversas, estupidez de gaja provavelmente, não vejo gajos com esses comportamentos. Normalmente só apago as mensagens quando troco de telemóvel e não posso evitar, está mal, pois está. Exteriormente consigo cortar o vínculo facilmente, mas no meu íntimo não... Mas claro que foi muito repentino e eu não me conformei, não consegui aceitar de ânimo leve, burra burrinha como só eu. E o iPhone é aquela coisa maravilhosa que apesar de ser ridiculamente fácil apagar um conjunto de mensagens, também é possível recuperá-las através do iCloud e iTunes. Infelizmente né. Era mais simples se não as tivesse conseguido recuperar. E foi assim que descobri que voltei à negação.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ópio, alguém arranja?

Sim, é verdade. Dá-me para escrever quando me encontro num estado inferior, seja ele de tristeza, de revolta, de desilusão. Quando estou contente e feliz e alegre e aos saltinhos e a cantar no duche, não sinto necessidade da escrita... Ou não sinto necessidade ou então a minha inspiração tem origens duvidosas em tudo o que me faz mal. Deve ser uma fusão das duas hipóteses, ao mesmo tempo que descarrego para aqui o negrume que me vai na alma, afinca-se a minha vontade de escrever. Até tem o seu sentido, já que dizem que é nos momentos de devaneio que muitas vezes se encontra a lucidez, já ouvi de falar de grandes ideias que surgiram aos 39ºC de febre. Se calhar é o que me está a fazer falta, um bom serão de febre a ver se atinjo a sanidade e a paz interior. Vou tomar diligências nesse sentido. Também é certo e sabido que grandes génios tinham o seu twist de insanidade, eram incompreendidos, sofridos, vá, loucos. Não, eu não sou um génio (louca às vezes), mas o que quero dizer é que acho que a criatividade é fruto da demência, o cosmos no centro do caos, uma percepção diferente da realidade só adquirida por mentes inconformadas.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Uma semana

Apetecia me dizer-te que tenho saudades tuas. Apetecer, apetecia, mas não. Tem piada - na verdade não tem piada nenhuma, é antes uma profunda e triste ironia - que faz hoje uma semana, antes de saber o que me esperava, que estava a decidir pôr um limite, dar-te secretamente um prazo para que tomasses uma atitude ou demonstrasses algo diferente. E eis que, como se adivinhasses ou tivesses ido à bruxa da esquina, e sem que nada me fizesse prever (se calhar eu é que devia ter ido à bruxa da esquina), tomaste mesmo uma atitude. Não era a atitude que eu esperava, mas a sua completa antítese. Admito que me deste a volta! Ganhaste o jogo. Perdi, podes ter-me deitado abaixo, mas vou com a dignidade e o orgulho que me resta (é a sorte de não leres este blog, senão nem isso me deixavas). Por isso não, não te digo que tenho saudades, não te digo sequer que me lembro de ti, aliás, não te digo nada. Estou em modo de retribuição. Não te digo que só saio de casa para trabalhar, não te digo que não tenho vontade de ir shoppar (eu, shopaholic assumida!), não te digo que ando com um ar de cadela e uma cara de cú daquelas que assusta quando me olho ao espelho, não te digo que até à equitação tenho faltado e não encontro forças para ir (único refúgio nas horas más, única âncora para a minha sanidade mental), não te digo que o meu telemóvel já não toca e apesar disso olho ainda mais vezes para ele, numa estúpida e inconsciente réstia de esperança de que por artes mágicas surja uma mensagem com o teu nome, não te digo que a 6.ª feira se tornou o pior dia da semana, juntamente com o sábado e o domingo. Não te digo nada disto. E imagino a tua cara de preocupado. Na verdade deste-me a resposta que eu precisava, mas que não queria.


Edit: E eis que surge a mensagem. Agora a dúvida é outra e no fundo continua a ser a mesma.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Uma vontade inabalável

"Tens que ser forte". Ora, ser forte. Por vezes é mais difícil do que parece. Principalmente em situações em que aparentemente é simples ser forte. Em que basta a inércia, o não fazer algo, "simplesmente" estar quieto. Isto tem muito que se lhe diga e não, não é fácil. É uma tortura chinesa. E exige grande determinação e ideias fixas. Já dizia o "outro", "A força não provém da capacidade física, mas de uma vontade inabalável." Bem, força física não é coisa que me assista muito, vontade inabalável, tem dias.... É uma luta contra mim própria, uma troca de pensamentos contraditórios e muitas conversas comigo mesma. "Esquece isso, não vale a pena". "Oh, mas...e se...?". "Não, não podes. Keep it up." Sim, tenho que me auto repreender quando os meus pensamentos divagam e a minha determinação evidencia falhas... É aquela música (que eu adoro e detesto) que teima em tocar quando não deve, aquela recordação que queres abafar mas que surge sempre mal te apanha desprevenida, aquela hora do dia em que o telemóvel tocava e já não toca, e que por acaso olhaste para o relógio e é inevitável lembrar. Aquilo que te aconteceu, o que descobriste ou te fez rir, e queres contar àquela pessoa, porque ela ia entender. Aquela expressão, aquela cidade, aquele nome. É tudo e não é nada ao mesmo tempo. Ainda se contam os dias, como se estivesse a cumprir uma pena de prisão, só que a pena em vez de me ter sido imposta, impôs-se a si mesma e eu acatei porque "tem que ser". E é uma pena sem final marcado, sem tempo certo e determinado, será quando os dias já não forem somados um a um e já não souber a quantas ando, quando o tempo deixar de fazer sentido e já não me importar ou sequer souber precisar se passou uma semana, duas, três...E é isto, ando aqui a ser forte sem se dar por ela, não ando no ginasio, mas carrego peso e o músculo doi...

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

No Continente

Hoje dei por mim no Continente a comprar areia para gato e uma garrafita de água. Sim, por acaso a ideia era comprar mais coisas mas odeio o Continente ao pé de casa, que nunca tem produtos específicos que preciso. Mas como sou pessoa que quando está na fila, olha inconscientemente para as compras que quem está a minha frente vai colocando no tapete rolante e imagina o tipo de pessoa, esse tipo de julgamento caiu hoje sobre mim e matutei. Estou quase nos 30, solteira até dizer chega, tenho uma gata e...(recentemente) tia. O quadro perfeito e tão cliché. Só faltava ter comprado comida congelada (porque não calhou). Na loucura deste pensamento pensei em agarrar numa garrafita de whisky e levar também. Mas como não consigo cheirar sequer whisky e me lembrei que ainda tenho uma de Muralhas no frigorífico em casa, contive-me. Agora, para continuar o cliché, acho que vou buscar um copito e a minha amiga Muralhas e me vou embebedar sozinha.

sábado, 18 de janeiro de 2014

B-Day

Odeio o dia de anos pela sensação q me dá. Não o dia em si, nem o facto de envelhecer, isso não me chateia. Mas a maneira como fico e reajo. Ácidos sulfúricos. Fico com a sensibilidade estúpida e todas as pequeninas coisas se aumentam e me parecem o fim do mundo... Cada pequeno pormenor que corra menos bem... Dá-me logo a crise dos 5 minutos (ou mais!). Como se não bastasse, em vez de guardar para mim os meus stresses, e me acalmar, não... Fico também extremamente impulsiva, e disparato com tudo. Obviamente que nunca dá bom resultado mas não consigo evitar... Algo se insurge em mim e tenho que deitar cá para fora, é mais forte que eu. Se já habitualmente eu não consigo calar quando algo me incomoda, nestas alturas muito menos...Depois espero sempre mais atenção do que o que recebo, é a expectativa de que o dia é especial, quando na verdade não é, é mais um dia no meio dos 365. Por isso o que preciso neste dia é paz e amor, truly.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

My precious...

Acho que já disse aqui que adoro relógios, não? Então venho vos mostrar a minha piquena colecção :) gosto de relógios grandes, de homem até, apesar de ter um pulso pequeno, são gostos...mas não necessariamente masculinos claro.

O meu C.K. Oferecido e puxado a ferros. 



Swatch, oferecido. Adoro este modelo, tinha um em preto (pulseira e mostrador), mas infelizmente deixou me de vez devido à sua idade avançada. Snif. Ainda guardo os seus restos mortais. 

 

Eletta, daqueles que dá para trocar as pulseiras. Esta branquinha é a que permanece mais tempo. 


Fossil. Sim, é de homem, mas eu gosto! Não vou contar a história dele...


O meu Casio clássico dourado. Ainda me recordo do preto que o meu pai tinha (e tem), daqueles pretos. É engraçado o ciclo contínuo da moda. 


Fortis, a foto não lhe faz justiça. Também é de homem, porque foi-me oferecido pelo meu pai. 



Acho que preciso de fazer mais aquisições ;)


quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

2014. Yay!

Existe alguma cura para a tristeza? Assim daquelas que nos moi a alma, assola o coração, compulsa as lágrimas e inibe todo e qualquer apetite? E não me digam alcool, por favor... Porque esse sujeito apenas adia, não cura...alías, traz à colação outro mal (menor, sim): a ressaca. Entrei no novo ano com os dois pés, para não haver desequilibrios e os ter bem assentes no chão. E de óculos, para ver melhor e não ter a visão turva por ilusões. Das duas uma, os óculos ou resultaram muito bem, ou então não. Ás vezes o que parece sem sentido, acaba por fazer todo o sentido, mas neste caso não consigo perceber que sentido é esse... ou será que não quero ver? Será que hoje está tudo à minha vista, clarinho como a água das Maldivas, e daí o meu estado? A aceitação custa, a realidade é dura. Engraçado como um dia, ou apenas horas, podem fazer tanta diferença, acontecer tanto e ao mesmo tempo não acontecer nada. Haver mudanças em mim porque nada mudou. Ainda ontem a música que tocava nas minhas colunas era a "Happy" do Pharrell. Ainda ontem, e no entanto, já foi no ano passado.
Retrospectiva de 2013? Not good... Sempre tive a ideia que a seguir a um ano mau, o seguinte seria bom. Mas o meu ano mau já tinha sido em 2012... E 2013 definitivamente não foi bom. "ah então 2014 é que te vai mesmo correr bem!". Faz lembrar quando aposto na roleta, que depois de sairem muitos "pretos", tenho a certeza que a bolinha vai calhar num número vermelho. E não calha...Então é a seguir! E a bolinha continua a sua tendência no "preto". E será que a vida não é mesmo assim? Jogo de fortuna ou azar? Olha, sei lá! Só sei que nada sei, e quanto mais escrevo mais dúvidas me surgem. É esse o meu mal, pensar tanto? Porque "Amar é a eterna inocência e a única inocência é não pensar". Será que podemos ser assim tão inocentes? Eu não, porque sou mais inteligente quando sou racional...(e mesmo assim sou burra à força toda).

2014, please be good to me.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ai.

Ai. 
Ninguém merece. Quem me manda beber com um dia de trabalho umas horas depois? E não ter trabalho para fazer, nem chefe, e ter que cá estar na mesma a fazer que faço? Que só me apetece pousar a cabecinha e dormir para que me passe esta tontura que atormenta? E por cima disto tudo, estamos com falha no servidor e não há net para passar o tempo?? (Graças a Deus nosso senhor - e a Alá - pelos smartphones..). Acho que o meu F5 vai ficar gasto... 
Ai. 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

I wish...#1

Penso que todos nós temos coisas que gostariamos de ter, e alcançáveis até, mas que vamos adiando porque há sempre algo que fala mais alto, outros bens (mais) essenciais, ou aqueles gastos extraordinários que, por incrível que pareça, aparecem todos os meses... E vamos adiando essas compras, vão ficando sempre na nossa "wish list"... Eu, obviamente, tenho sempre uma lista dessas, quem me conhecer pode pensar que sou consumista nata, e até sou, vá, mas com um certo peso e medida :P Sim, sim, eu imponho limites a mim mesma! (palminhas para mim!)
Então cá vai uma parte da minha lista:

 
este item é o que está há mais tempo na minha wish list... precisamente porque, apesar de adorar relógios, até agora só comprei um xD de resto foram todos oferecidos! Um dia serás meu...




Também já ando a namorar este conjunto de anéis da CK há uns tempos, são tão lindinhos... Must....resist.....



 As bolsas da DKNY tiram-me sempre do sério, bem que tento nem olhar para elas...





Quem vir pode pensar que adoro correr..não se deixem enganar! Detesto....mas, como tanta coisa na vida, é um mal necessário! Daí que sempre corria menos contrariada com umas meninas destas nos meus pézinhos... Mas, lá está, claro que opto sempre por comprar umas botinhas, em vez dumas sapatilhinhas. Tenho umas branquinhas que tem servido muito bem até agora! 
Btw, acho que o meu joelho já sabe que vou correr amanhã de manhã e está a dar de si...tem estado tão calminho desde a última corrida, e hoje lembrou-se de se fazer sentir...juro que não sou eu, é ele! Até porque doa ou não, vou correr na mesma. Ah, grande força de vontade! (eu confesso, é porque tenho provas daqui a uma semana aiaiaiaiaiaiai...)

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Sucedâneos

Falavamos noutro dia sobre os nossos sucedâneos, vícios que substituem outros vícios, ou para colmatar desejos (sim porque aquelas vontades não são apanágio das grávidas, mas sim da mulher em geral) ou falhas. E quando se está stressado, enervado, preocupado, desanimado, e mais uns quantos 'ados, há que canalizar isso para algum lado. Então, uns fumam, outros bebem, outros comem, outros estouram pequena parte do rendimento em compras. E pronto, a felicidade vem das pequenas coisas, certo? Defendia o G. que não havia necessidade desses vícios, que o único sucedâneo poderia ser o desporto. Ora, vê-se mesmo que é homem. Claro que não pode. Se estivermos, por exemplo, irritadas, sim, cansar o corpinho poderá resolver a questão. Mas se o assunto for o desânimo ou a tristeza, meus amigos, isso não vai lá com o suor a sair pelos poros, mas sim com o carcanhol a sair da carteira, ou então com mais umas gramas na balança.

Ontem apetecia-me McDonald's. Apetecia-me simplesmente, não pensei no motivo. A B. disse que há sempre um motivo por trás dessas nossas vontades súbitas e persistentes. Podia ser porque estava frio? aquelas batatinhas fritas aquecem qualquer alminha xD A Kurik retorquiu uma coisa porca qualquer, para variar, que eu não vou repetir ihihihih. Sushi, tenho que comer regularmente (houve uma altura que era todas as semanas...), qual é o motivo? Gula xD Sim, é um dos meus pecados... 

Quais são os vossos sucedâneos? 

Eu apascento, tu apascentas, ele apascenta

Pois é, decidi voltar! Já nem encontrava o blog...confesso, não me conseguia lembrar do nome! se calhar porque já o mudei vezes de mais xD Btw, está aberto a sugestões! Ainda não estou contente com este, mas por agora fica... E depois para mexer com isto, já lá iam uns anitos...até consegui a proeza de me retirar do cargo de administradora, tive que recorrer à Morenita para me salvar. 
A Kurik já me andava a atormentar à muito tempo "ai, vamos fazer um blog, aiiii vamos fazer um blog", eu cedi à pressão e lembrei-me que já tinha um! Isto para ressalvar que não prometo que vá escrever muito, pois não sei se tenho matéria para divagações, vamos ver o que se arranja... É que ainda por cima, isto de escrever de manhã não resulta, bate aqui uma soneira que nem é bom, aliada àquele calor esquisito que se faz sentir... Ai o quanto adoro o novo horário da função pública... E os cortes no "subsídio de Natal"??? Sim, certo é que já nem me lembrava de o receber, e mais vale metade do que zerinho, mas pensar no que foi outrora e o que é agora...bahhh. Ah! Por falar nisso, ando me a portar muito bem e a controlar a minha veia shopaholica...mas não sei por quanto tempo mais! Estamos a dia 28...

Olá, eu sou a Pandora, sou shopaholic, já recebi há 8 dias e ainda não pus o pézinho num shopping...

Nota: apascentar foi um termo que aprendi ontem e achei piada, ora apascentar é levar a pastar um rebanho de ovelhinhas. Depois não digam que não vos ensino nada...

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Decorações de Natal

É Natal, É Natal!!!

Já anda um cheirinho no ar. Todos falam desta data que se aproxima.
Para quem gosta de decorar a casa, com ideias originais aqui ficam algumas sugestões! Espero que gostem.
Mãos á obra!

Imagem 1
Material: Feltro, botões, linhas, agulhas, algodão. Esta é fácil :)


Imagem 2
Material: fios, espátulas, marcadores, feltro. ( já temos desculpa para comer um perna de pau)


Imagem 3
Material: feltro, linhas, agulhas, fitas de seda.

Imagem 4 
Material: cartolina, fita, carrinhos de linhas de várias cores ( um pequeno assalto à caixinha da costura )


Imagem 5
Material: Parecido ao anterior. Substituição com molas.


Imagem 6
Material: Espátulas, fita de seda, fitas mais fininhas, bolinhas ( disponíveis de certeza na loja do chinês, de todas as cores e feitios)


Imagem 7
Material:  Garrafas ( exemplo de vinho ), arame, os olhos ( disponíveis em papelarias ). 

Imagem 8
Material: Pinhas, vasos, tintas.


Imagem 9
Material: quem fizer colecção de livros é só uma questão de organização.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

KURIK

Já ha alguns dias que desejava ter um blog, "eu quero ter um blog!" Pois bem, aqui estou eu pela primeira vez, um pouco nervosa mas ansiosa para partilhar muuiiittass coisas convosco.

Para já, estou a publicar este primeiro post, ainda como experiência, e em nome da minha companheira e amiga PANDORA!! Em breve, darei mais noticias, depois de ultrapassar pequenos grandes problemas técnicos


Até breve....

domingo, 29 de agosto de 2010

Conchinha

"Queres saber um segredo? Eu não sou má....Faço-me de má para que nunca mais pessoas más se aproximem de mim...." Na verdade, pessoas que se escondem dentro da concha dura e inquebrável são frágeis e já foram magoadas por alguém...E é mais fácil ter esse disfarce de badass...Assim parece que tudo nos é indiferente e nada nos atinge. O que não é a realidade. Pode não ser o ideal, guardar tudo cá dentro e sofrer com pequenas coisas sem ninguém dar por ela...mas pelo menos os "outros" não têm o prazer de saber que nos afectam, de saber que nos podem magoar tão facilmente com simples gestos, atitudes ou palavras. Podemos perder muito com isso, claro, perder um "desculpa", um "não era a minha intenção" ou até um "interpretaste mal". Mas gato escaldado de água fria tem medo...fico aqui na minha conchinha, até a minha confiança ser conquistada...ou insegurança relativamente ao ser humano, como lhe queiram chamar... Tenho as minhas manias, como toda a gente...e esta...não faz mal a ninguém...apenas protege.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

doença.

a cidade está deserta e alguém escreveu o teu nome em toda a parte....
nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas....
em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura...
ora amarga...ora doce...
para nos lembrar que o amor é uma doença...
quando nele julgamos ver a nossa cura...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

ELOGIO AO AMOR - Miguel Esteves Cardoso in Expresso

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não  se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem  planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de  ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O  amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão,  que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão  prática.  O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade,  ficam"praticamente"  apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores  do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a  saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como  um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? 
O amor é  uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para  onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O  amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe,  não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é  necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por  muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. 
E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo  de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."




Será que ainda existe?

domingo, 11 de abril de 2010

Letargia

A olhar para as estrelas peço...um interesse. Um pequenino e inofensivo interesse, é pedir muito? Um que me faça acordar com um sorriso, que me faça adormecer com vontade do dia seguinte...um objectivo, um rumo, um desejo...nada surge...e vive-se uma vida vazia, dias cheios de nada.
Vagueando pelos cantos do meu subconsciente...em busca de algo que se calhar não existe. Às vezes o que se quer não se procura, encontra-se...e quando não há esperança de encontrar, o que acontece?

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

I don´t wanna hear the sound...of losing what I never found...

gostei...losing what I never found...é uma boa música para um dia de chuva como este...



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O alentejo

Eu até queria escrever....eu tenho vontade de escrever mas não me ocorre nada para escrever...
Pronto, vou escrever sobre não escrever!
Eu não escrevo porque ando sossegadinha da vida, ora não tenho aborrecimentos, nem emoções fortes...se a minha vida fosse Portugal, neste momento a minha localização seria o Alentejo!
O meu neurónio estava sentadito à sombra de um sobreiro,mítica palha na boca e a dizer ao transeunte: atão compadrriiiii....

Ora também nao sinto falta de emoções fortes (pelo menos para já)!


**hasta***