segunda-feira, 31 de março de 2014

Eu dispenso

O grande segredo da felicidade não é – como os pseudo-génios da infelicidade defendiam e defendem – não pensar. O grande segredo da felicidade é dis-pensar. Dispensar o que é dispensável: o que nasceu para ser dispensável. Só quem dispensa o que tem de ser dispensável é que é feliz. E só é capaz de dispensar quem sabe pensar. Pensar a sério. Só os génios dispensam. Qualquer burro é capaz de pensar. Mas dispensar está reservado a uma elite de predestinados. A uma elite de felicinados: de alienados de felicidade.

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in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas

domingo, 30 de março de 2014

WORST. DECISION. EVER

É totalmente mentira que só nos arrependemos do que não fazemos.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Previously on The Walking Dead

Tive dos sonhos mais macabros da minha vida. Um ataque de zombies e as pessoas que me rodeavam estavam a transformar-se. Amigos, família, estavam todos comigo e iam manifestando sinais de zombisse. E a querer morder o pessoal. E estavamos a fazer-lhes frente, eu tinha um martelo e a pessoa que estava comigo, que não sei decifrar quem, tinha uma tesoura. Acreditem que um martelo não dava grande jeito para o fim a que se destinava. Para os matar, era necessário arrancar a cabeça (o meu dramatismo a sobressair, porque eu bem sei que basta atingir o cérebro), e essa tarefa com um martelo estava bastante complexa. Mas o mais macabro de todo este filme era mesmo o facto de eu ter que tomar a atitude e ganhar o sangue frio de matar as pessoas que me são mais próximas, antes que estas infectassem as restantes. Eu lembro-me de quem tive que matar. E o raio da pessoa que estava comigo, munida de uma tesoura (???), não era pró-activa e só chorava. Eu bem lhes gritava para que me respondessem (se falassem era sinal que ainda não estavam zumbificados), e quando não o faziam, eu desesperava porque sabia que tinha que os matar. 

Não, eu não sou psicopata. Apenas tenho que dar uma paradinha no The Walking Dead e nos filmes de terror. E voltar a dormir com a minha gata.



quinta-feira, 20 de março de 2014

A sério?

Seriously, há coisinha mais feia e menos feminina para ter nos pézinhos? É de mim ou isto é hediondo e parece medieval? Com calçado tão giro que até custa escolher, e há gentinha que me usa isto, em plena luz do dia e sem vergonha nenhuma e a pensar que está muito bem... Como se não bastasse, a pessoa em questão tem um pézinho super feminino e gracioso tipo um 41. Imagine-se os pés do Shrek. É igual. Aliás, se o Shrek tivesse calçado, era isto que ele usava.  Este mundo está perdido. 


quarta-feira, 19 de março de 2014

E de repente uma aula de equitação ao ar livre parece que faz desaparecer os problemas todos. Vasquinho <3

Enough is enough - parte II

Estou farta. Estou farta de ter a minha gata doente. Estou farta da fisioterapia. Estou farta das viagens. Estou farta deste emprego. Estou farta desta vida. Estou fartinha de andar como ando. Fartinha de dar importância a quem não merece e não conseguir evitar. Estou fartinha de mim própria até. Fartinha de passar o tempo por passar e ao mesmo tempo stressar porque ele passa e eu continuo na mesma. Fartinha de não saber o que pensar, o que dizer, o que fazer. Fartinha de não saber nada e viver nesta confusão obscura. Farta. 
E estou com os níveis de irritação altíssimos. 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Finding the silver linning

Olha, queres saber uma coisa? Ontem só me lembrei de ti no final do dia. E já nem sei porquê. Acho que foi assim um pensamento longínquo. É verdade que tive um dia de cadela, a correr de um lado para o outro, stresses, malas, limpezas. E quando tive uns minutos para divagar o meu raciocínio, puff, apareceste. E eu dei conta da diminuição da frequência com que isso tem acontecido e fiquei contente. Já faço uma encolhidela de ombros psicológica perante ti. Cabo Almeida, sarna, Vasquinho, a minha gata, fisioterapia, veterinário, foram alguns dos responsáveis. Chegar atrasada para a fisioterapia; chegar atrasada para a reunião, procurar o local da reunião e perder-me, e afinal não era reunião nenhuma; pôr toda a roupa das camas a lavar por causa da gata, fazer as malas e ter que decidir no momento que roupa vou vestir nos próximos dias, e aí que a tua gata é contaminosa; depois a outra que chega atrasada para a equitação e ainda manda bocas e eu é que sou má da fita porque coitada tem 3 filhos e então pode eximir-se de chegar a horas a cada puta de cada aula, e aí afinal não fiquei com o Vasquinho, fiquei com a X-Lady que me recusa os saltos e eu não gosto nada dela; ir a correr para o veterinário para ir buscar a minha gata, fico à espera, a Dra está em consulta volte mais tarde, volto mais tarde, o tratamento dura 4 semanas, antibiótico pela milésima vez, a gata não pode dormir comigo, isolada enquanto estiver em tratamento, como raio vou conseguir isso (????), o pagamento no veterinário, esta gata leva-me à falência, fazer outra limpeza e outra muda de cama, ter que dormir cedo porque vou passar a levantar-me bem mais cedo, a gata a miar porque está fechada... Hoje manifestam-se os resultados numa belíssima enxaqueca, é sempre bom. E saber que a minha droga está "esgotadíssima". E no meio disto tudo, aguarda-se uma visita do Cabo Almeida para prestar declarações e, em princípio, fazer a reconstituição do crime. A ver vamos.

domingo, 9 de março de 2014

Selachofobia, ofidiofobia...

Se me perguntarem do que tenho medo...além de tubarões e cobras? Do futuro. Não, não tenho medo de morrer, morrendo tens a certeza que pelo menos não sofres mais. E também não é coisa que se possa controlar, portanto ter medo é irrelevante. Mas tenho medo do futuro. Aquele tipo de medo que, só de pensar, começo a ficar mal disposta. Acho que é um medo recente, não me lembro de antes me incomodar... Mas talvez por agora não fazer ideia do que será a minha vida, do que será de mim, de não ter planos ou realizações a concretizar. É realmente triste e estúpido, mas é verdade, estou sem objectivos. Sempre os tive, mais que um e por vezes até contraditórios, alternativos e secundários. Mas deparei-me com um precipício, e vejo-me sem saída. Tudo o que eu já quis, ou é impossível ou já não quero. Mas não só a nível profissional, mas a todos os níveis, estou absolutamente desanimada. Não quero nada! O que me aconteceu para mudar tão antagonicamente? Não faço a puta da ideia. E nem é preciso pensar num futuro muito distante, basta imaginar-me daqui a dois aninhos para me dar vontade de chorar e enterrar a cabeça na almofada. Receio mesmo.

"O que queres ser quando fores grande? 
Quero ser feliz."

sábado, 8 de março de 2014

Feliz dia da Mulher

Como fazer uma criança feliz por umas horas? Dêem-lhe solinho e o seu cavalo preferido. Os animais fazem-me bem, ao contrário de tanta gente. Também me fez bem almoçar um CBO na esplanada.

sexta-feira, 7 de março de 2014

E é esta a minha vida social

Podem parar de me amandar emails e sms's de publicidade, se faxavor?? Agradecida.

Enough is enough

Já não conto os dias. Já não conto há quantos dias estás sem me dizer nada, já não conto há quantos dias não falo contigo. Já não olho constantemente para o telemóvel, à espera de ver o teu nome. O dia já não demora tanto a passar. Não nego pensar em ti, não. Apenas a tua importância se está a desvanecer. Nem nego que me entristece. Mas não na mesma medida. Agora penso com tristeza pelo que não resultou, mais um falhanço, e não com outras tristezas mais tristes. Sabes porquê? Cansei-me. Fartei-me. Porque andar a penar também cansa. E muito mais quando é sem sentido. Quando a história se repete over and over again. E já sei onde isso leva: a nenhum lado e a lado nenhum. Não é que só tenha percebido agora... Também não digo que não vá ter uma recaída... Mas cada vez custa menos, até ao dia que não custará nada. Baby steps. E aí vais valer zero, já viste? Quando podias valer milhões... Assim valho eu milhões sozinha. Sim, porque apesar de me esquecer constantemente, eu sei que tenho valor, ao contrário de ti, que desconheces esse facto. Mas a paciência acaba, até a minha, e não posso esperar eternamente que alcances esse estado de consciência. A sério, já chega, deixa-me em paz.

quinta-feira, 6 de março de 2014

I wish...#2

Era este bebézinho. Em preto ou prateado, não sou esquisita. Gasóleo. So pretty...




Messed up

- Estou confuso.
- Com quê?
- Não sei.

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in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas


My point exactly.

domingo, 2 de março de 2014

Another ditch in the road you keep moving

Nada como um estado inebriado com risos à mistura, para lavar um pouco a alma e o pensamento... Se mata neurónios? Não sei, mas deu-me alguma paz de espirito... Ora se o meu mal é pensar de mais, sou capaz de ter encontrado a solução! Sim, eu sei que estou apenas a contornar os pseudo problemas e não a resolver nada, mas cada um safa-se como pode, ok?