O grande segredo da felicidade não é – como os
pseudo-génios da infelicidade defendiam e defendem – não pensar. O
grande segredo da felicidade é dis-pensar. Dispensar o que é
dispensável: o que nasceu para ser dispensável. Só quem dispensa o
que tem de ser dispensável é que é feliz. E só é capaz de dispensar
quem sabe pensar. Pensar a sério. Só os génios dispensam. Qualquer burro
é capaz de pensar. Mas dispensar está reservado a uma elite de
predestinados. A uma elite de felicinados: de alienados de felicidade.
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in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas
1 comentário:
Gostei muito !!!
D*
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