sexta-feira, 13 de abril de 2018

O adeus às personagens fictícias

Seja em frente a um ecrã, seja em frente a umas folhas de papel, é inevitável constatar que uma enorme afeição começa a apoderar-se de nós pelas personagens e locais de um determinado enredo. Enquanto aquelas personagens «estão vivas», elas fazem parte da nossa vida... e muitas vezes vivem entre nós, porque nós falamos delas àqueles que como nós também viajam para o mundo em que elas vivem... e assim, vamos vivendo com a sensação que elas nos vão acompanhar durante a nossa vida inteira... Porém, isso nunca acontece e o trágico fim por vezes ocorre em menos de uma semana... por mais que tentemos protelar-lhes o fim, ele está ao virar de uma página que se aproxima da última, ou de mais um minuto daquele último episódio. Há quem tente não as matar, evitando ler ou assistir a mais um pouco do enredo... mas, as saudades apertam e lá voltamos mais uma vez àquele mundo... outras vezes, é o próprio autor que já se perdeu na narrativa e a arrasta sem sentido fazendo-nos perder o interesse... Todavia, o adeus mais doloroso acontece quando a estória é bem contada e o autor não está preso à obrigação de a fazer render mais um bocadinho... nesses casos, o adeus é doloroso e traumático... e deixa saudades... parece que uma espécie de luto se abate sobre nós e que só o mergulho noutros mundos e a convivência com outras personagens faz mitigar aquela dolorosa ausência... benditas as séries que duram para sempre...

2 comentários:

Pandora disse...

Alguém está a ressacar a casa do papel xD oh se custa! posso adiantar-te um spoiler.... vais ter saudades durante bastante tempo!!

Anónimo disse...

E GOT? nem sei classificar em que ponto estamos...