sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Não romantizar migalhas

Conheço gente que basta que se converse um pouco com elas, para se acharem alvo de uma tremenda paixão. Não sei se lhes chame crentes, ingénuas, egocêntricas, ou simplesmente palermas. Como é óbvio, sofrem constantes desilusões amorosas. Esquecem que a humanidade não é pura, não é sincera, não é desprovida de interesses e de segundas intenções. Não me interpretem mal, adorava que assim fosse, que toda a gente fosse transparente e fosse o que aparenta ser. Mas não é. E reforço a ideia de que o Mundo não é em tons de rosinha princesa. Mas admiro-lhes essa "qualidade". Eu faço precisamente o contrário, tenho uma total descrença e penso logo nas segundas intenções. Obviamente que nem sempre é benéfico, leva-me para a negatividade. Mas é um facto, não sei identificar. Num dia até posso ficar convencida, mas basta que diminuam o grau de "demonstração" para me mudarem as ideias. Ora, até prova do contrário...
Entretanto dispersei, mas o ponto deste texto era não ver borboletas onde só existem lagartas. Mendigar amor. Ou tentar amar pelos dois. Mesmo em relacionamentos, há quem se habitue ao pouco que recebe e se contentem. Por vezes preferimos ver o sol através da peneira, acreditar que a correspondência é real. Mas a realidade é que estamos ali a aquecer o banco, enquanto algo mais interessante não surge. Eu sei, porque já passei por isso. E acreditem que admitir é foda. Por isso, se puder evitar, não aqueço bancos a mais ninguém. Sou fã da reciprocidade.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ah bicho...estás um verdadeiro home lol
Mas concordo com muita coisa :)

D*

Pandora disse...

um home? :O whyyyyyyy?

Anónimo disse...

Porque deixaste de acreditar no amor e nas borboletas hihii

D*

Pandora disse...

ohhhh não deixei não.....acredito nas borboletas xD